Foi autorizado pela Prefeitura de Goiânia na quarta-feira, dia 18 de maio, o aumento da passagem do transporte coletivo. Dos atuais R$ 2,25 passarão para R$ 2,50 sábado, 21. Um aumento de quase 12% que certamente farão falta ao trabalhador simples, seja na sua alimentação, lazer ou educação. O mais frustante disso é saber que o serviço continuará o mesmo: terminais descuidados, ônibus lotados e normalmente demorados. Ou seja, um serviço de péssima qualidade.
A carga tributária no Brasil sempre foi alta, e, com a crise da economia de 2008/2009, veio aumentando. O preço da cesta básica – feijão, arroz, macarrão e itens adjacentes – tem sofrido reajustes sempre para mais se comparados ao de anos anteriores. No entanto, o salário do proletário não cresceu tanto assim. De R$ 510,00 para R$ 545,00 (quase nada!) que é hoje não cobre, com efeito, os custos com alimentação, roupas e calçados, água, energia e passagens de ônibus. Então, como é o mês dessas famílias? Não sei cara, mas deve ser difícil.
Entendo que há algumas justificativas que até poderiam causar o aumento da passagem de ônibus. Por exemplo, o cartel do combustível, a manutenção da frota, a qualificação de funcionários, a logística do negócio. Tudo bem, concordo. Entretanto, o motivo para minha reclamação reside no abuso por um serviço sem qualidade. Poxa, retirar quase 25% do sacrifício mensal daqueles que precisam do transporte diariamente, é desonesto, senão um verdadeiro assalto.
A cidade de Goiânia, caro leitor, como muitas outras cidades do nosso país são movidas pelo transporte sobre rodas. Algumas destas cidades, como o Rio de Janeiro, possuem mais de 10 empresas atuantes nesse ramo concorrendo por passageiros. Em Goiânia, isso não acontece. São quatro empresas – Rápido Araguaia, HP, Guarani, Reunidas – as responsáveis pelo monopólio do deslocamento público. Sem esquecer, é claro, da CMTC (Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo) que deve abocanhar uma parte da fatia do gordo lucro dos “lambedores de salmão” das quatro empresas.
Enfim, é deprimente perceber que para ocorrer mudanças seria necessário a vinda da Copa do Mundo para a capital de Goiás. Enquanto isso não acontece, vão levando o caso com a barriga, assim como fizeram os ex-prefeitos Pedro Wilson e Iris Rezende. A incompetência destas prefeituras é simplesmente notória por terem sido coniventes com a situação. Do mesmo modo que muitos passageiros também o serão, por não reagirem sequer por meio de qualquer manifestação às mudanças efetuadas. Infelizmente o povo se torna refém dos donos do capital e do Estado que os apoia.
A carga tributária no Brasil sempre foi alta, e, com a crise da economia de 2008/2009, veio aumentando. O preço da cesta básica – feijão, arroz, macarrão e itens adjacentes – tem sofrido reajustes sempre para mais se comparados ao de anos anteriores. No entanto, o salário do proletário não cresceu tanto assim. De R$ 510,00 para R$ 545,00 (quase nada!) que é hoje não cobre, com efeito, os custos com alimentação, roupas e calçados, água, energia e passagens de ônibus. Então, como é o mês dessas famílias? Não sei cara, mas deve ser difícil.
Entendo que há algumas justificativas que até poderiam causar o aumento da passagem de ônibus. Por exemplo, o cartel do combustível, a manutenção da frota, a qualificação de funcionários, a logística do negócio. Tudo bem, concordo. Entretanto, o motivo para minha reclamação reside no abuso por um serviço sem qualidade. Poxa, retirar quase 25% do sacrifício mensal daqueles que precisam do transporte diariamente, é desonesto, senão um verdadeiro assalto.
A cidade de Goiânia, caro leitor, como muitas outras cidades do nosso país são movidas pelo transporte sobre rodas. Algumas destas cidades, como o Rio de Janeiro, possuem mais de 10 empresas atuantes nesse ramo concorrendo por passageiros. Em Goiânia, isso não acontece. São quatro empresas – Rápido Araguaia, HP, Guarani, Reunidas – as responsáveis pelo monopólio do deslocamento público. Sem esquecer, é claro, da CMTC (Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo) que deve abocanhar uma parte da fatia do gordo lucro dos “lambedores de salmão” das quatro empresas.
Enfim, é deprimente perceber que para ocorrer mudanças seria necessário a vinda da Copa do Mundo para a capital de Goiás. Enquanto isso não acontece, vão levando o caso com a barriga, assim como fizeram os ex-prefeitos Pedro Wilson e Iris Rezende. A incompetência destas prefeituras é simplesmente notória por terem sido coniventes com a situação. Do mesmo modo que muitos passageiros também o serão, por não reagirem sequer por meio de qualquer manifestação às mudanças efetuadas. Infelizmente o povo se torna refém dos donos do capital e do Estado que os apoia.