A internet é considerada hoje uma das melhores ferramentas de exploração mundial tida como ótima difusora de notícias, opiniões e conhecimentos. Foi com base nisso que pessoas como os criadores do MSN, Orkut, Twitter, Facebook deram início a esse tipo de mercadoria. Uma mercadoria digital, impalpável, de poderes inimagináveis para governos que até então viam-nas como tolas – caso de Hosni Mubaraki, ex-ditador do Egito. Mas, talvez, o pior proporcionado por essas mercadorias que funcionam qual por redes sociais é o efetivo distanciamento físico entre as pessoas. As pessoas se comunicam por e-mails, por scrapts e “cutucões”, calcificando dessa maneira as relações inter-virtuais.
A influência da Web na vida de cada indivíduo desde o início do século XXI é inevitável. Ela está presente na tevê, no rádio, no papel de jornal via propagandas. E não é para menos, pois caracteriza-se uma das mais vendidas tecnologias de massa no mundo (diga lá Steve Jobs). Claro que ainda não pode ser considerada totalmente democrática, visto que para utilizá-la, faz-se necessário seguir um ritual de sacrifício: comprar o PC, escolher a operadora do sinal, escolher o provedor, comprar o modem e penar com uma velocidade medíocre de carregamento de sites.
Agora, o que mais faz sucesso na internet são as redes sociais.
Segundo a psicóloga Ceres de Alves de Araújo, os adolescentes se exibem tanto no mundo digital a ponto de já terem sido chamados de Geração look at me (“olha para mim”). Esse fato poderia levar a sérios problemas de sociabilização, autorreflexão e introspecção, essenciais a formação pessoal. Para tanto, o controle das atividades na Web requerem um certo tom de cuidado no zelo do tempo de uso. “O computador é diversão. E diversão se larga para almoçar, jantar e dormir”, pontua a psiquiatra Içami Tiba em entrevista a uma revista.
Por fim, o acesso ao conhecimento e ao infinito mundo de conexões propiciado pela internet é, talvez, o mais transformador fenômeno de mundo contemporâneo. As redes sociais – Blogger, MSN, Flickr, Facebook – estão aí para serem usadas. Sempre na expectativa de que possam ser úteis para o bem, e nunca em excesso. Mesmo que, por vezes, elas sejam convertidas por grupos xenófobos à crimes cibernéticos contra negros, nordestinos e judeus. Motivos estes de preocupação que têm levado o domínio público a re-pensar nas formas de atuação das redes no meio social.