"Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las."
Voltaire

sábado, 30 de março de 2013

OI, TIM, VIVO ou CLARO: PRA QUÊ TE QUERO?

nanihumor.com

Não é de hoje que se escutam reclamações do serviço oferecido pelas principais prestadoras de telefonia e internet do país. Isso porque com uma “banda larga” fajuta e com ligações cheias de interferência, as empresas detentoras do mercado insistem em fazer pouco caso de seus clientes cobrando caro pela sua ineficiência. Não é pra menos, os órgãos reguladores vivem no standbay, enquanto os mais prejudicados nessa situação parecem mais conformados que revoltados. Se quisermos mudanças concretas reclamar é a solução, uma vez que a telecomunicação se faz essencial hoje.

Se alguém nunca teve problemas no Brasil em sua conexão com a internet, com cobranças indevidas, com ligações não completadas ou mal sucedidas, quero lhe informar: você é um ser especial! Especial porque qualquer usuário conectado à rede já passou raiva navegando na Web ou realizando chamadas interurbanas. Devido ao ínfimo investimento frente a demanda que cresce anualmente mais de 10% segundo a Anatel, põe à prova a real competência das operadoras que falseam propagandas na mídia para angariar novos compradores.

No quesito enganação, as quatro operadoras Oi, Tim, Vivo e Claro competem entre si pra ver quem ilude mais o consumidor. Uma das campeãs é a Claro. Com promoções que validam e desvalidam a seu bel-prazer, induzem os clientes com propagandas atrativas sem mencionar (claro) os rodapés dos regulamentos. A Tim também não fica atrás, assim como a Vivo também não... ligações com chiados, entrecortadas e que caem são normais para essas empresas. São metas mensais a serem cumpridas. Nunca se esquecendo, óbvio, de parecer barato. Algo que a Oi, infelizmente, não consegue fazer. Por ser uma das que tem ampla difusão dos serviços (telefone e internet), “salgueia” bem os preços. Mas, também, não tem nada para acrescentar.

Brigar nos call-centers das operadoras por um direito que se paga – o produto – é uma possibilidade, mas não a solução. Ninguém sabe como resolver o seu problema ali. Ou, se sabem, dificultam o atendimento até o fim. Tudo seria mais fácil com o apoio mais enfático dos órgãos de defesa do consumidor. Eles, que após 14 anos de reinado das prestadoras dominando o mercado resolveram, enfim, via Anatel (autarquia federal), multá-las no fim de 2012. Além disso, tiveram de entregar um Plano de Metas. O resultado dessa bronca da Anatel ainda vai demorar pra ser visto.

Portanto, os serviços de telecomunicações prestados por essas empresas, até então, estão abaixo do satisfatório. E não é difícil de se perceber o porquê: pouco investimento, pouca fiscalização e muita tarifação. Daí as inúmeras reclamações pelos Procons. Se o Governo não intervier de forma mais enérgica pelos meios reguladores, eventos internacionais no Brasil terão dificuldades durante a cobertura. Uma problemática que pode não pegar bem para o país.

***ACESSE TAMBÉM

*RECLAMAO.COM (alerta a empresa com um requerimento feito pelo cliente > grátis)

*RECLAME AQUI (permite ver o histórico de reclamações das empresas na internet)

***VÍDEOS

*ANÕES EM CHAMA: ESTAREMOS FAZENDO O CANCELAMENTO




*OLHAR DIGITAL: INTERNET RUIM? NOVAS REGRAS PODEM MELHORAR


*JORNAL DA JUSTIÇA: INTERNET LENTA RENDE RESSARCIMENTO (19/09/12)

segunda-feira, 25 de março de 2013

A POTÊNCIA DAS PALAVRAS

Saatchi & Saatchi Sigapura para a Aware, 2012

As palavras carregam em si um sentimento especial que, dependendo da situação vivenciada, surtirá um determinado efeito. Quem quiser seduzir, comandar, influenciar terá de saber escolher bem o repertório vocabular para agir, diferentemente daquele que age por impulso. Essa pessoa, geralmente devido a seu temperamento, não mede a força das palavras de que faz uso, e, assim, acaba por ofender a quem as dirige. Uma problemática que no mundo egoísta e individualista de hoje pode causar o isolamento, ou mesmo a guerra.

Não são todos os dias que estamos de bom humor. Somos humanos, portanto, fadados ao erro e ao cansaço (físico e mental). Contudo, não pode ser esta a justificativa dada para todos os problemas do cotidiano. E, por conta disso, despejar a nossa raiva na primeira pessoa que passar, de modo a atingi-la verbalmente. Cada palavra possui um significado único e específico que pode machucar os sentimentos de alguém, caso não seja feita uma prévia avaliação do que se pretende dizer.

Pensar antes de falar alguma coisa pode ser uma grande virtude. Pois, “encaixar” uma palavra errada em uma frase pode render sérios problemas: em uma negociação comercial, uma entrevista, uma conversa pessoal, um diálogo intertribal, podem ser um fracasso. Tudo depende da forma como se vai dizer. A palavra tem poder. Um poder atrativo tão grande que é negligenciado por muitas pessoas, e que poderia ser mais útil para o bem.

Qualquer indivíduo gosta de ser elogiado e de se sentir valorizado. Palavras bonitas, quando merecidas, são indispensáveis ao bom exemplo. Podem unir ou reconciliar enamorados, desmanchar guerras, coordenar uma revolução. Ou seja, a palavra pode ser devidamente raciocinada para a evolução da vida humana. Cabe ao homem perceber isso.

Por fim, o significado de cada palavra é muito importante nas relações pessoais e sociais. Cada palavra está embutida em um rótulo, e esta convenção revelará o real significado do que as pessoas pensam quando as professam. A música da cantora Vanessa da Mata (As Palavras) deveria ser “embrulhada” e dada como presente a todos. Porque, assim, muitas situações seriam facilmente resolvidas se tomassem conta com carinho daquilo que fossem dizer.