"Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las."
Voltaire

sexta-feira, 15 de março de 2013

SAÚDE: COMO SE VIVE HOJE?

Glasbergen; acesso em 2013

A saúde das pessoas é um fator considerável na análise da qualidade de vida de uma população. Por meio dela, pode-se elaborar estatísticas para comparar com outros momentos vividos pela sociedade. Caso a população apresente boa saúde pode ser o indicativo de costumes saudáveis, o que poderia ocorrer com maior vigor no Brasil se não fosse o sistema público deficiente e a pouca vontade das pessoas.

Hábitos bons tais como correr, praticar exercícios físicos e comer alimentos naturais são importantes para o bom funcionamento do corpo. Ajudam na prevenção de doenças cardíacas, no excesso de peso e no controle metabólico. O problema é que poucas pessoas se interessam em modificar sua rotina para adquirir uma saúde melhor. Isso só ocorre quando o corpo dá sinais de sobrecarga, como um problema na coluna, uma parada cardíaca ou um AVC (derrame) repentino.

Segundo os últimos dados do IBGE, ocorreu um aumento de 200% na obesidade infantil, resultado do desacordo de ações de muitos envolvidos. A correria do dia a dia faz com que muitos pais se descuidem da alimentação de seus filhos, permitindo que eles comam produtos industrializados sem a menor preocupação. Isso só contribui para aumentar os números da OMS que, em 2008, contou 5,3 milhões de mortes por sedentarismo, consequência da obesidade que começa a se alastrar pelo país. Tais dados comprovam a inércia das pessoas frente aos fatos, com a simples desculpa de “não tenho tempo”.

A Sociedade do Consumo, deveras exagerado, calcada na absorção do prático dos tempos modernos não vê a saúde (física) como algo para se zelar. Além disso, influências incutidas pela mídia, via novelas, filmes e comerciais, habilitam seu público de faixas etárias distintas a consumir bebidas alcoólicas e cigarro. Dessa forma, os meios de comunicação e até os órgãos públicos – por não coibir – praticam um desserviço à sociedade, permitindo a sobreposição do bem-estar humano pelo bem-estar financeiro.

Por fim, é necessário observar que, para se conquistar uma maior qualidade de vida, o equilíbrio precisa ser posto em prática. Habituar-se às atividades físicas ao menos uma vez por semana, aos alimentos orgânicos e à conscientização pelo bem-estar comunal fará a diferença. Banalizar o uso de drogas lícitas também será uma importante medida na prevenção à saúde. Porém, todos, são importantes nessa conquista: civis, empresas de comunicação e o Estado. O dinheiro não consegui cobrir todos os males à nossa saúde.

domingo, 10 de março de 2013

LEGALIZAR A MACONHA, PRA QUÊ?

idadecerta.com.br

Há décadas o Brasil discute se retira ou não de Ato Criminoso fumar maconha, conduta tão famosa dos anos 70 e 80. Comportamento aprovado essencialmente por usuários, eles tentam angariar expressão social para confirmar legítima a prática da “pitada”. No entanto, com argumentos pouco consistentes, brigam por uma causa fútil tal qual acender um baseado. Ninguém em sã consciência há de imaginar a liberação desse mal como prioridade em um país com tantas questões para se resolver. Seria o início de um imenso problema.

A sociedade, historicamente, sempre conviveu com inúmeros tipos de drogas, em especial a bebida e o fumo. O consumo desregrado nas festividades era comum e necessário para o prestígio do anfitrião. No entanto, o sentimento de satisfação proporcionado por elas superava a atenção que deveria ser dada aos males causados. Isso não foi o bastante para impedir a socialização do álcool e do cigarro. Um triste erro do homem em busca do prazer.

Os males provocados pela simples tragada da maconha causam sérios problemas psíquicos, diferentemente do que muitos pensam. Por ser uma droga psicoativa, segundo o professor universitário e pediatra João Gonçalves de Medeiros Filho em artigo publicado pelo sítio CRM-PB via CFM, ela provoca euforia, distorções espaço-temporais, alterações de humor, taquicardia, dilatação dos vasos sanguíneos oculares, secura na boca, depressão, tontura e ataques de pânico. Ainda assim, aqueles que fazem uso, tentam convencer a si mesmos e os outros de que não são dependentes da maconha. Só não sabem explicar o porquê de precisarem tanto dela.

Por meio do Movimento pela Legalização da Maconha (MLM), os simpatizantes pela descriminalização, a fim de sustentar sua posição, atribuem infantis argumentos a causa para corroborá-la. Comparam o regime liberal de países desenvolvidos (Holanda, Alemanha, Itália) ou países pequenos (Argentina, México) como modelo para o Brasil. Dizem que se podem criar leis para tributar a venda de maconha e, que políticas de repressão à droga estão falidas há anos. Mas, de forma mais concreta, não conseguem dizer qual seriam os benefícios para a sociedade; quem sairia ganhando? Ainda gritam pelas ruas “hipócritas” para aqueles supostos desfavoráveis que “pitam” escondido, pois querem manter as aparências publicamente. Não é porque gente dita famosa e outros de relevância midiática já usaram que devemos seguir seu medíocre exemplo. Por curiosidade? Bem, já diz o dito popular que o gato morreu dessa forma.

Em suma: a Cannabis sativa deve ser proibida para o livre comércio. Os efeitos biológicos do tetraidrocanabinol (THC) são terríveis em pouca ou muita dose (fora do hospitalar), perfazendo uma brecha para outras modalidades de vícios químicos. A família perde, a sociedade perde, a pessoa perde. Combater a ilusão de droga inócua precisa ser difundido. Os pais precisam estar atentos as atitudes dos filhos e de seus amigos, porque ninguém quer a ajuda médica posteriormente. Pois, convenhamos, quem não tem dinheiro para tratar, sofrerá absurdos com o sistema público de saúde. Essa sim é a realidade para a qual devemos olhar fundamentalmente.

VÍDEOS

MACONHA CAUSA ABSTINÊNCIA - JN

CQC: A MACONHA

FHC NO RODA VIVA

EFEITO DA MACONHA - TAPA NA PANTERA

CAMPANHA CONTRA AS DROGAS - COM RONALDINHO GAÚCHO