Quinta-feira passada,1° de setembro, ao assistir o jornal à noite pouco desviado de minha rotina, deparei com uma ótima notícia: foram aceitos os argumentos para a efetivação da Lei Ficha Limpa. Pulei e gritei de felicidade ao escutar o apresentador repassar a decisão do Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel. É sabido por todo o Brasil a real necessidade da vigência dessa lei reivindicada pelo povo. Ninguém aguenta mais tanta bandidagem de colarinho branco em Brasília nem de qualquer outro tipo.
De fato, não é de agora que a população brasileira convive com a roubalheira. Na verdade, ela sempre existiu. Porém, tal roubalheira passou a ser amplamente divulgada e combatida pela sociedade desde então, pois ela tem sido um pouco mais critica e informada em razão dos atuais meios de comunicação. Percebe-se que, mesmo modestamente, a nação brasileira torce por mudanças imediatas.
Quando expulsei meus sentimentos naquele segundo, um certo alguém – como tantos outros “tupiniquins” afora – sem demora, colocou-me na mira: “Meu chapa, esqueceu que estamos no Brasil. Próxima semana ninguém lembra disso mais, cai na real.” Olhei aquele ser com desdém. Não sabia se estava sendo irônico ou se estava com raiva por algo (foi que pensei). De prontidão respondi: “Pois é, tipos assim como o seu retratam a verdadeira face da derrota no país, simplesmente por se acomodar. Só não chore depois por salário ou imposto caro.” Ficou mudo, e eu sai. Não sou bobo né!
No Brasil ainda persistem problemas de infraestrutura e formação humano-profissional, decorrentes da falta de investimentos. Estes, aprovados ou não por mestres e doutores em política que ocupam o Senado e a Câmara. Velhos doutores que não largam o osso, e reclamam de salários toscos que chegam aos R$ 20000,00. Basta! Mudanças são necessárias.
E já! Esta bandeira de luta contra incompetentes que empesteiam órgãos públicos precisa ser de todos os brasileiros. Enquanto isso, escândalos e mais escândalos são denunciados pela mídia devido a lavagem de dinheiro, desvio de verba pública, superfaturamentos, mesadas gordas e cuecas macias, o país sofre.
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