“Não
é você que vai se mostrar no tempo, mas é o tempo que vai
demonstrar quem você foi nele.”
O
país está de luto. Luto, porque perdemos um dos melhores delegados
do Brasil, do Estado de Goiás, Doutor Antônio Gonçalves. Alguém
que sempre esteve disposto a ajudar de alguma forma, todos aqueles
que lhe pedissem socorro. Não por interesse, lisonjeios ou
vanglórias, mas sim pela atitude natural de si doar pelo próximo.
São poucos que conjugam o bom profissionalismo, o bom companheirismo
e o bom diálogo com qualquer pessoa. É isso que o Doutor Antônio,
o tio Antônio, conservava de mais valioso e de mais especial brilho
no convívio diário no trabalho, em casa, nas ruas. Um brilho
marcante, impossível de ser ofuscado.
Nascido
em 1947, Antônio Gonçalves Pereira dos Santos era natural do Piauí
– Pedro II –, terra da qual sempre se orgulhara. Após
prestar ao exército no PI, veio
para Goiás já moço, na intenção firme de mudar de vida.
Estudando muito em meio a tanta dificuldade, conseguiu ingressar na
Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás, onde ainda se
conserva a placa de sua turma. Executou o conhecimento adquirido em
diversas delegacias da capital e das cidades metropolitanas, sempre
baseado na honestidade e na justiça. Dessa forma, atingiu um dos
postos mais importantes e influentes dentro da Segurança Pública de
um Estado, por intermédio de sua vasta experiência.
Doutor
Antônio não recusava auxílio, independentemente da situação.
Fosse qual fosse o problema, sempre, sempre procurava uma solução
viável. E não exigia nada em troca, senão alguns minutos de papo e
umas xícaras de café. Ele era assim, sem tirar nem pôr. Único.
Insubstituível. Uma perda irreparável para todas as esferas, desde
a particular até a pública. Mas não só ele, Doutor Jorge, Doutor
Osvalmir, Doutor Bruno, Doutor Vinícius e os seus colegas de
profissão, os peritos Fabiano e Marcel, farão falta. Um buraco na
vida de todos que então, só poderá ser preenchido com suas
lembranças.
Por
fim, agora, fica o exemplo. O exemplo da competência, da capacidade,
da amizade, do carisma, do sujeito que nunca deixava a família de
lado. Se tentarmos a cada dia, seguir o caminho que Antônio
Gonçalves trilhou em vida, se superando na frágil natureza humana,
seremos melhores. Seremos mais leais, mais responsáveis, mais
companheiros, mais felizes. Claro, será impossível esquecer a
pessoa de humor alegre, de sorriso verdadeiro, de abraço forte, de
gargalhada inconfundível, de frases marcantes – “ooohhh
rapaz!”. É algo que não se esquece. Fica marcado. Assim,
tenho apenas uma coisa a lhe dizer – doutor, tio, pai, irmão,
amigo Antônio: Para mim, foi uma honra ser seu sobrinho! Adeus.
6 comentários:
Boa Noite! Eu tbm sinto muito, estou muito triste com a morte do tio Antonio, que era maravilhoso, simples, adoravel, incrível, que era mais que um pai pra mim e meus irmãos. Pra sempre ele estará em meu coração.
Realmente Lúcia, o tio era um paizão para todos que vai deixar saudades...
Realmente Felipe o ti Antônio vai ficar pra sempre em nossa memória, momentos maravilhosos que passamos juntos, conversas até altas horas quando estava aqui em Pedro II...Vai ficar o bom exemplo de homem, tio , pai, irmão e acima de tudo do AMIGO de todos.
Verdade prima, verdade.
Agora nos resta é cultivar esses bons momentos que passamos juntos com ele, para que sempre tenhamos na mente a lembrança da boa pessoa que o tio foi.
Uma grande perda pra família e para a sociedade goiana. Bons profissionais como o seu tio fazem falta, mas concerteza ele será lembrado pelo belo serviço prestado ao estado de Goiás.
Com certeza meu amigo.
Um cara incrível que fará uma imensa falta a todos nós.
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