Glasbergen;
acesso em 2013
A
saúde das pessoas é um fator considerável na análise da qualidade
de vida de uma população. Por meio dela, pode-se elaborar
estatísticas para comparar com outros momentos vividos pela
sociedade. Caso a população apresente boa saúde pode ser o
indicativo de costumes saudáveis, o que poderia ocorrer com maior
vigor no Brasil se não fosse o sistema público deficiente e a pouca
vontade das pessoas.
Hábitos
bons tais como correr, praticar exercícios físicos e comer
alimentos naturais são importantes para o bom funcionamento do
corpo. Ajudam na prevenção de doenças cardíacas, no excesso de
peso e no controle metabólico. O problema é que poucas pessoas se
interessam em modificar sua rotina para adquirir uma saúde melhor.
Isso só ocorre quando o corpo dá sinais de sobrecarga, como um
problema na coluna, uma parada cardíaca ou um AVC (derrame)
repentino.
Segundo
os últimos dados do IBGE, ocorreu um aumento de 200% na obesidade
infantil, resultado do desacordo de ações de muitos envolvidos. A
correria do dia a dia faz com que muitos pais se descuidem da
alimentação de seus filhos, permitindo que eles comam produtos
industrializados sem a menor preocupação. Isso só contribui para
aumentar os números da OMS que, em 2008, contou 5,3 milhões de
mortes por sedentarismo, consequência da obesidade que começa a se
alastrar pelo país. Tais dados comprovam a inércia das pessoas
frente aos fatos, com a simples desculpa de “não tenho tempo”.
A
Sociedade do Consumo, deveras exagerado, calcada na absorção do
prático dos tempos modernos não vê a saúde (física) como algo
para se zelar. Além disso, influências incutidas pela mídia, via
novelas, filmes e comerciais, habilitam seu público de faixas
etárias distintas a consumir bebidas alcoólicas e cigarro. Dessa
forma, os meios de comunicação e até os órgãos públicos – por
não coibir – praticam um desserviço à sociedade, permitindo a
sobreposição do bem-estar humano pelo bem-estar financeiro.
Por
fim, é necessário observar que, para se conquistar uma maior
qualidade de vida, o equilíbrio precisa ser posto em prática.
Habituar-se às atividades físicas ao menos uma vez por semana, aos
alimentos orgânicos e à conscientização pelo bem-estar comunal
fará a diferença. Banalizar o uso de drogas lícitas também será
uma importante medida na prevenção à saúde. Porém, todos, são
importantes nessa conquista: civis, empresas de comunicação e o
Estado. O dinheiro não consegui cobrir todos os males à nossa
saúde.
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